Franceses contra guerra<br>no Afeganistão

Três em cada quatro fran­ceses opõem-se à pre­sença mi­litar do seu país no Afe­ga­nistão, in­dica uma son­dagem Ifop/l’Hu­ma­nité, pu­bli­cada, na se­gunda-feira, pelo diário francês.

O es­tudo mostra que 76 por cento dos in­qui­ridos de­sejam o fim da in­ter­venção, o que re­pre­senta o nível de opo­sição mais ele­vado desde 2009, al­tura em que, to­davia, 64 por cento já ma­ni­fes­tavam esta opi­nião. A sua per­cen­tagem cresceu para 70 por cento em 2010.

O l’Hu­ma­nité sa­li­enta que o au­mento de mortes de sol­dados nas úl­timas se­manas (74 no total desde 2001) e a cer­teza quase ab­so­luta da im­pos­si­bi­li­dade de uma vi­tória mi­litar frente aos ta­libãs são fac­tores que terão con­tri­buído para o re­forço desta ten­dência an­ti­guerra. Assim, 94 por cento dos in­qui­ridos con­si­deram que «a si­tu­ação no ter­reno é muito di­fícil que os mi­li­tares [fran­ceses] estão muito ex­postos.

O diário re­corda ainda que, em 2001, quando o pri­meiro-mi­nistro so­ci­a­lista, Li­onel Jospin, tomou a de­cisão de en­viar tropas para o Afe­ga­nistão, 55 por cento dos fran­ceses apro­varam a me­dida. Hoje, apenas 24 por cento con­ti­nuam a acre­ditar nesta guerra.



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